O tempo pode apagar a lembrança de um rosto,
mas nunca a de alguém
que soube fazer de um pequeno instante
um grande momento!



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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ser Mãe - Andressa Mottin Wlodkowski


Ser mãe é dividir o espaço da cama com um corpinho que te joga pra fora e te deixa sem coberta, cujas perninhas não param de te chutar. Sem falar a cabecinha, que teima em lutar contra a lei da física, que diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, e quer ficar em cima da sua…

É desistir de assistir qualquer coisa, porque mãozinhas quentes pegam o seu rosto e seguram firme de encontro a narizinhos pequenos e arrebitados, escutando uma vozinha mansa falar “mamãe, olhe pra mim!”… Isso depois de brincar de carrinho, de trenzinho, de desenho, de esconde-esconde embaixo das almofadas…

Ser mãe é ficar no banheiro, sendo enganada por um ‘cocô’ que não vem, enquanto um rostinho contente monta o quebra-cabeças do Rei Leão, Dálmatas, Dumbo ou Mogli… E quando vc diz que só vai montar outro depois do tal ‘cocô’, ter que escutar um “então ele não vem…”

Ser mãe é fazer carinhas felizes em mãozinhas minúsculas e receber riscos na sua, acreditando que são outras carinhas felizes… É socorrer estas carinhas do papel, quando estão escondidas por riscos com medo do monstro…

Ser mãe é sofrer por antecipação e chorar escondida pelo braço do papai quando tem de levar o pequeno fazer exame de sangue…

Ser mãe é ser procurada na apresentação da escola, e receber um abraço apertado depois do final, depois de vários ‘beijinhos voadores’.

É ter de ouvir a clássica pergunta, depois de vestir o uniforme pela manhã: “pra onde a gente vai??”. É ser recebida na porta da escola, no fim do dia, com abraços e beijos, seguidos de um “você veio!!” e logo depois ver um dedinho apontado pra pastelaria da frente pedindo pra comer pastel. E quando chega lá, sair com o pastel e um chocolate…

Ser mãe é ouvir diariamente “Hum… Tive uma idéia!”, mas nunca saber qual idéia era…

É virar a cidade atrás de uma fantasia do Homem-Aranha, e não achar, mas ficar encantada quando o vê vestido como ‘Batman’, e saber que ele ficaria irresistível com qualquer uma. Aliás, aquelas covinhas na bochecha quando ele ri é que são irresistíveis!

É assistir 15 vezes no dia o Shrek, o Madagascar, a “Ela do Gelo”, a Lilo e Stitch, e escutar que vc estragou o filme do Nemo, sendo que vc ainda nem comprou o Nemo! Mas ser trocada pelo avô quando ele chega perto…

É escutar que vc tem que comprar o filme do Sem-Floresta, do Carros, dos Incríveis, e todos os outros que vc ainda não tem e nem lembra o nome, pq seu baixinho ‘picisa’ deles…

É ver o sol levar bronca porque queimou o braço do papai (que foi jogar tênis sem passar protetor solar…).

É ver os amigos correndo em direção ao mar, e ver o seu filho correndo pra fugir do mar…

Ser mãe é ouvir “mamãe, ti amo muito muito…”! E não tem nada melhor do que isso…

Ser mãe é ficar aflita com febres e tosses, é levantar de madrugada pra levar ao banheiro, é ficar desesperada quando eles se escondem nas lojas de brinquedo no shopping, é ter de colocar de castigo quando eles mordem o amigo… mas ter de presente todos os dias um sorriso doce de uma pessoinha que não é terrível nem ‘preguicinha’, é o Giovanni!! Rsrs

Andressa Mottin Wlodkowski , mãe do Giovanni

Um comentário:

  1. Eu escrevi esse texto há 03 anos, mas cada vez que eu a leio, choro loucamente... É incrível como cada uma dessas coisas parecem ter acontecido ontem... Mas já aconteceram tantas outras desde então! Rsrs. Obrigada por ter compartilhado no seu espaço... Bjoooo!!

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